Novos canais. Novos desafios
A popularização do consumo de música e conteúdo em áudio via streaming já não é novidade. Mídia física ou download em computadores são cada vez mais distantes da realidade de quem hoje ouve música diretamente no smartphone, smart tv, computador, tablet, etc.
E como não poderia deixar de ser, essa audiência toda possibilitou mais um espaço para os anunciantes divulgarem suas marcas, produtos e serviços. Se por um lado os serviços de streaming pagos isentam o usuário deste tipo de publicidade, economizando horas preciosas perdidas em coisas que nem sempre o interessa, as versões free apresentam uma série de possibilidades para anúncios e interações comerciais com o público. Neste caso, a experiência do usuário é cada vez mais impactada por vídeos de anúncios que nem sempre podem ser pulados e dificilmente passam batidos no meio daquela playlist bacana.
Tristeza para alguns usuários, alegria para muitas empresas. Não apenas por se tratar de mais um espaço midiático para anunciar, mas também pelas possibilidades de acesso a métricas, insights e engajamento com o público.
O Spotify por exemplo, apresenta uma série de features que vão desde os anúncios em áudio e vídeo, passando pela possibilidade de playlists e sessões free patrocinadas, dentre outras. Isso aliado ao engajamento de usuários, dados demográficos e algo que é muito precioso: a possibilidade de descobrir o que determinado público mais gosta de ouvir. A tendência musical diz muito sobre os usuários e ajuda a impulsionar insights criativos e justificar estratégias.
No aspecto técnico, as mídias dos anúncios precisam estar cada vez mais atentas a todas as possibilidades de exposição deste conteúdo. O áudio pode ser ouvido tanto em sistemas de alta fidelidade quanto em mini alto falantes de smartphones. Nestes casos é preciso tomar cuidado com a reprodução do espectro sonoro limitado, sobretudo nas baixas frequências e detalhes desta natureza, assim a qualidade não se perde ao mudar as interfaces.
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